quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A América Latina a seu modo

O capitalismo há séculos é o sistema reinante no mundo. Seu sistema de relações exploradoras tem no relacionamento entre estadunidenses e europeus com os latino-americanos sua maior expressão. 

Por esse e outros motivos mais, a cada dia a América Latina se distancia do capitalismo e se aproxima de ideologias socialistas, comunistas. A opção pelos pobres e a objeção a seus exploradores se intensifica paulatinamente. 

A América parece ter recebido ou adotado os ideais comunistas, aceitando pintar-se toda de vermelho e ameaçar a grande águia estrelada do norte, assim como fizeram os “camaradas” do leste europeu.

É notável em cada rosto mulato dessa terra o desejo de liberdade, real liberdade, se desvencilhando de seu passado oprimido, guardando dele exemplos de bons filhos dessa terra que lutaram pela mesma causa antiopressora, antiimperialista como Francia, L’overture, Bolívar, Guevara e Fidel. Líderes que miraram em um futuro próspero, igualitário, sem caudilhos nem aristocratas sanguessugas.

Pode o leitor estar assustado ao citar Fidel, mas porque não? Se Cuba teve em seu governo um dos menores índices de analfabetismo do mundo, educação e saúde de qualidade, sistema jurídico competente, enfim um bom índice de desenvolvimento humano. Sem esquecer de dizer que isso foi alcançado mesmo sendo embargadas quaisquer negociações com os E.U.A. 

No entanto lêem-se manchetes por toda a América comemorando a renuncia de Fidel e o início das importações trazendo todo tipo de muamba manufaturada deflorando Cuba ante o capitalismo.

Essa é a resposta das elites quanto a esse descontentamento com o capitalismo, são manchetes da Veja, da Globo e demais veículos de informação das elites, lançando-se totalmente e descaradamente em campanha pró sistema vigente e contra essa ideologia que começa a emergir nas camadas mais populares.Não que seja um elogio a todas as atitudes dos líderes acima citados, mas aos seus sistemas e ideologias. Todos foram centralizadores, até autoritários.

Mas, em grande parte, obtiveram sucesso. Sem desejar governos autoritários, mas a América Latina precisa de governos fortes e corajosos (assim como Chávez) que desafiem o imperialismo e lutem por seu povo num todo, sem ligar apenas para a parcela rica da população. Utilizando democracia, que consista no bem estar de todos.

* Formado em História pelo CESEP (Machado-MG)(35) 8838-705

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