Vida
Quando abri os olhos
Poderosos raios de luz
Atravessaram a espessa cortina azul.
A parede do meu quarto
É uma gigantesca tela
Onde são projetados colunas
Verticais vermelha-rubra.
Na porta de madeira enegrecida
A silhueta de um limoeiro
O barulho de pássaros saltitando em algazarra
É o milagre da vida.
Que reinicia a cada manhã
Num ciclo interminável
Obrigado, Senhor, pela oportunidade.
De recomeçar, concertar, viver e amar.
*Edson Félix da Costa é poeta (Machado-MG)
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