A LUA nasce
Detrás da montanha
Linda, redonda, gorda,
Vermelha e nua, a lua.
A mata fica toda iluminada
À direita a imagem de Cristo em cimento
À esquerda dona lua avermelhada
A exibir do cimo o fulgor.
Um tatuzinho bola curioso
Veio procurar algo no quintal
Espalhou as folhas secas espirrou
Foi pra toca afinal.
Grilos cantam alegremente
A rasga mortalha que de dia não enverga
A noite sai pra caçada
Desconfiada parece dar gargalhadas.
A lua grande cheia
Lá no céu dependurada
É madrugada, chegada do astro Rei.
Mais uma noite se foi.
Parte integrante do livro: “Poesias, Poemas e Redações” de Edson Félix Costa
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